Posts Tagged 'Tratamento de Imagem'

Como fotografar uma campanha publicitária


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Leia também:

Como criar uma foto de moda

Como alugar um estúdio fotográfico

Para muitos fotógrafos ainda não é clara a diferença entre Fotografia Publicitária e Fotografia Editorial. Por isso, antes de começar o post, é importante explicar o que são elas.

Editorial é a divisão, ou seção que um jornal, site ou revista pode apresentar. Por exemplo: moda, economia, esporte, notícias, política, cultura, etc, sendo cada uma delas é comandada por um editor. Ou seja, a Fotografia Editorial é justamente aquela que está presente na matéria/texto para representar um assunto e não está ligada à venda de um produto ou serviço. Outras característica que vemos nesse tipo de fotografia é a presença do nome do autor da foto.

Entretanto, a confusão com a Fotografia Publicitária se dá, pois hoje em dia muitas campanhas estão usando a “natureza despojada” da Fotografia Editorial para atingir um outro perfil de público. Na fotografia publicitária nunca vemos o nome do fotógrafo, pois ela é fruto do trabalho de diversos profissionais e até mais do dois fotógrafos podem ter participação na mesma composição da imagem.

Mais do que classificação de áreas de atuação, meu intuito nesse texto é compartilhar as experiências que tive na hora de realizar esse tipo de job.

Diferente da Fotografia de Moda, é na fotografia de Publicidade que estão os grandes orçamentos(não tão grandes quando se é um fotógrafo iniciante). De qualquer forma, é na publicidade que você encontra maiores subsídios para alugar estúdio, equipamentos, pós produção, maquiadores, cabelereiros, modelos, produção de cena, making of , entre outras coisas. Sem contar que o cachê do fotógrafo é muito maior do que quando fotografamos moda. Por questões comerciais, a criação é um pouco mais engessada do que na fotografia de moda e o fotógrafo também não tem tanta autonomia.

O ciclo é mais ou menos o seguinte:

1- Contato com a agência 

Quem planeja a foto é a agência de publicidade e de todos os projetos que estive envolvido, ou fui indicado ou fui achado na internet pela agência. Há outras maneiras de iniciar um contato com a agência e um exemplo é a velha, mas ainda em uso,bater porta”.  Não vou entrar nos méritos de aproximação, mas a pessoa que você deverá procurar na agência é o Art Buyer. É ela quem contrata os profissionais que vão produzir uma imagem. No casos de agências menores, quem faz esse papel é o atendimento ou mesmo o dono da agência.
Se você não é do tipo que fica esperando o job cair do céu, aqui tem uma lista com as principais agências de publicidade do Brasil.

2 – Briefing do job

Briefing é o escopo ou desenho de como a foto vai ser. O seu cliente é a agência e ela já decidiu com o cliente dela(a empresa) como será a foto. Você não tem tanta liberdade de criação, mas por outro lado acaba sendo um trabalho muito bem organizado e produtivo.

Ano passado eu fiz um trabalho para a COMGAS(Companhia de Gás de SP) para conscientizar os trabalhadores a usarem corretamente seus equipamentos de proteção individual e fazer também uma ligação com a a família deles. No total eram 30 fotos e um dos briefings de foto que recebi da agência foi o seguinte.

Briefing: Filho abraçando o pai que está usando EPI

Foto que fizemos:

Foto pronta com base no briefing

3 – Negociação do valor do job

Em mercados mais antigos como o Americano e Europeu é mais fácil formar preços, inclusive com softwares que fazem isso para você como, por exemplo, o fotoQuote Pro.

Até temos algumas tentativas de algo parecido, mas no mercado como o brasileiro isso ainda não é uma realidade.  Para formar preço no mercado publicitário deve levar-se em consideração inúmeros fatores como:

  • Se a campanha vai ser impressa ou não.
  • Media placement qual é o meio de veinculação dessas imagens: revistas, outdoors, blogs, brochuras, etc.
  • Se a campanha será internacional, nacional ou regional
  • Quanto tempo a peça vai ficar no ar.
  • Exclusividade. Se você pode, ou não, utilizar aquelas imagens para outros fins.
  • Quem fará o casting dos modelos.
  • Quem aluga o estúdio ou faz o scout da locação
  • Quem irá fazer o tratamento das imagens.
  • A produção de cena fica por conta de quem.
  • Quem cuidará da alimentação da equipe.
  • Quem fica responsável pelo transporte.

Com essas informações iniciais já dá para começar a formar o preço da sua foto. Se você está achando tudo muito complicado, parabéns! Você está aprendendo que ser um fotógrafo não é brincadeira e que nada vem de “mão beijada”.

Algo muito importante que o fotógrafo não pode esquecer: se ele tem de fazer casting, produzir, e ficar responsável por outras coisas ele já não é mais só fotógrafo, é gerente de projetos e deve cobrar por isso também.

O que eu costumo fazer: sempre pergunto para o meu cliente quanto ele tem de budget. Ou seja, quanto de dinheiro ele tem para investir. Se ele tem R$500,00, R$5.000,00 ou R$50.000,00 “não importa”, é possível trabalhar dentro de diversos valores. A questão é que uma foto e o trabalho investido de R$500,00 nunca será igual a um trabalho de R$5.000 ou de R$50.000,00.

Só para dar um norte, hoje(primeiro semestre de 2012) um fotógrafo de porte médio tem cobrado de R$2.000 a R$3.000 uma diária de foto publicitária. Quando falo diária, estou me referindo também ao tratamento e outros tipos de serviço.

Normalmente, recebe-se 50% antes e 50% na entrega das fotos.

4 – Pagamento da equipe

Negócio fechado chegou a hora de reunir a equipe, se é você quem vai contratar os modelos e/ou figurantes tenha em mente que terá que investir, pelo menos, R$1.500,00 para o cachê de um ator ou modelo em início de carreira. Se precisar de nota fiscal esse valor subirá para R$1.800,00.

Abaixo, mais alguns valores de diária praticados em SP para uma foto de “médio porte”:

  • Maquiador: R$300,00 a R$900,00
  • Cabelereiro: R$300,00 a R$900,00
  • Assistente: R$100,00 a R$300,00
  • Camareira: R$100,00 a R$200,00
  • Produtor de moda: R$600,00 a R$2.000,00
  • Ator infantil: R$300,00 a R$1.000,00
  • Catering(alimentação): R$30,00 a 60,00 por pessoa.
  • Estúdio em SP: R$600,00 a R$1.500,00 a diária

Para saber mais sobre estúdios, leia o post: Como alugar um estúdio fotográfico.

5- Execução do job

Uma foto publictária muitas vezes é formada por diversas imagens. Seja por fotos diferentes ou por Computer-Generated Imagery (CGI).

Campanha da NET que fiz junto com Edu Euka, Flaviz Guerra e Junião para a agência LOV.

Tenha em mente que sua foto será inserida em outra foto ou que partes das fotos que você fez serão juntadas. Exemplo: o cabelo da modelo ficou melhor na foto B, mas o cliente gostou do rosto dela na foto C e o vestido está melhor iluminado na foto A. Se prepare, pois essa foto se chamará ABC no final. Portanto quando fotografar publicidade, procure usar um tripé e a mesma distância focal, pois se precisar juntar fotos você não terá problemas com distorções e proporções que não se encaixam.

Não se preocupe se você possui uma “câmera simples”, muitas fotos que fiz foram com uma Canon 50D + 28-135mm antes de migrar para 5D Mark II e lentes primes. Se você não possui esse equipamento e o orçamento lhe permite, alugue tudo o que você precisar. Até porque não adianta receber uma grana sua boa do seu cliente e aparecer na locação com uma XTi. Marketing pessoal sempre conta! Se precisar alugar algo a Raineri Equipamentos tem praticamente tudo para locação.

Eu ainda não precisei alugar, pois todos os meus equipamentos eram mais do que suficientes. Para uma foto desse porte eu costumo levar:

  • 5D Mark II + câmera de backup
  • Canon 17-40mm F4 + 85mm 1.8
  • 2 Speedlights da Canon
  • PocketWizard
  • Umbrella Softlighter da Photek
  • Rebatedor
  • ColorChecker.
  • MacBook Pro e Ipad para tethered capture
  • Manfrotto 055XPROB
  • Manfrotto 680B
Photek Umbrella Softlighter II + Canon 430EX II

Photek Umbrella Softlighter II + Canon 430EX II

Antes de começar a fotografar eu separo um dia que chamo de prelighting. Nesse dia, munido do briefing, vou com minha assistente no local da fotos e ilumino ela, analiso os ângulos e perspectivas das fotos que irei fazer. Ou seja, eu faço um rascunho de tudo o que será fotografado e assim o dia da foto renderá muito mais.

Além do rascunho, outra solução que otimiza meu dia é fotografar conectado no computador, também conhecido como tethered capture. Quando trabalho assim, meu cliente já vê a foto e me diz se está dentro do que ele espera o que elimina erros e me permitir avançar para a próxima foto. Também consigo ver se uma foto está fora de foco, se a roupa está amassada, se tem uma etiqueta para fora da roupa. Quase sempre é mais fácil consertar a foto na hora que que arrumar depois no Photoshop.

Hoje eu utilizo o Capture One Pro e o aplicativo Capture One Pilot.

6- Tratamento das foto e entrega dos arquivos

Algumas campanhas que fotografei, como essa da COMGAS, não tiveram tratamento de  imagem, pois a agência queria fotos que dialogassem melhor com o perfil do público que ela estava tentando atingir. Por isso é tão importante a iluminação e a maquiagem.

De qualquer forma, você pode fazer o tratamento das suas imagens e caso todo o tratamento fique por sua conta é necessário cobrar por isso também. Nos EUA e Europa há uma distinção bem clara entre o fotógrafo e o retoucher. São duas profissiões distintas e com pagamentos idem.

Na dúvida, a melhor forma é sempre perguntar para o seu cliente: Como você prefere que eu entregue as fotos? E ele vai te falar se é em RAW, JPEG, TIFF, PSD, via FTP, motoboy, fax ou sinal de fumaça!

Eu sempre recomendo meus alunos a organizarem todo o PSD da foto em tratamento, pois se o cliente não gostar de um detalhe, você não precisará refazer todo o trabalho.

40 layers para uma foto de beauty

Os valores de retouch em publicidade variam de R$300,00 a R$2000,00 por foto.

Eu espero que esse texto tenha dado alguma luz para os fotógrafo em início de carreira, não se esqueça que esse valores e processos são baseados no mercado de SP para um job freelance de porte médio.

Caso queira conhecer o que é feito de melhor na fotografia publicitária mundial é só acessar o Ads Of The World.

É isso aí, o job nosso de cada dia nos dai hoje!

Como criar uma foto de moda


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Leia também:

Fotografia de moda

Como se tornar um fotógrafo de moda

Livros: Fashion Photography – A Complete Guide to the Tools and Techniques of the Trade

Não fazemos uma foto apenas com uma câmera; ao ato de fotografar trazemos todos os livros que lemos, os filmes que vimos, a música que ouvimos, as pessoas que amamos. (Ansel Adams)

Uma foto não surge do nada. Ela é fruto de pesquisa, de referências pessoais e até de erros que não esperávamos que aconteceriam.

Sempre acreditei mais na transpiração do que na inspiração e para fazer minhas fotos estou seguindo o mesmo princípio. Resolvi compartilhar o processo de criação de uma foto que fiz recentemente.

Hoje estou buscando minhas referências em outras áreas não ligadas diretamente à fotografia, mas ainda olho diariamente o trabalho dos fotógrafos de moda do mundo inteiro.  Dentre os sites que visito para olha fotografia de moda, os meus preferidos são:

http://fashiongonerogue.com/

http://thefashionisto.com/

http://calikartel.com/

http://fashioneditorials.com/

http://papermode.trendland.net/

http://houseofeditorial.com/

Toda vez que eu vejo uma imagem que me agrada eu a copio para uma pasta no meu HD externo chamada referências. Tenho pastas divididas por fotógrafos, por coleções, editoriais e temas como beleza, nudez, comercial, tratamento, etc.

Quando sou contratado para um trabalho ou quando vou fazer fotos para o meu portfolio é criado antes de tudo um briefing, um guia de como será a foto e o trabalho durante o dia. Rascunho tudo o que irei fazer e fotografar e toda a minha equipe estará ciente da foto que busco atingir.

Em termos práticos, junto com o editor da revista, produtor de moda ou com o cliente eu imagino que tipo de foto irei fazer e então começo a separar as referências que irão nortear meu dia. Com tudo isso pronto começa a divisão do trabalho e eu mostro para todos essas fotos que separei de referência.

A primeira parte é mostrar para o maquiador/cabelereiro como será o make e o cabelo. Nesse caso a idéia era ter um make bem leve e o cabelo seria liso e um pouco bagunçado.

Para a modelo eu mostro como será a vibe das fotos, poses, iluminação, etc. Para essa foto eu queria um olhar mais lânguido, cabelo em movimento, um pouco de nudez.

Separo também aonde eu quero chegar no tratamento. Meu objetivo era fazer um imagem com repetições e sobreposições.

Depois de separar todas essas referências, rascunhar e juntar toda a equipe eu cheguei nessa foto. Exatamente a vibe, pose, ângulo e tratamento que eu queria atingir

A fotografia de moda precisa despertar o desejo, contar uma história, mostrar um conceito ou vender uma idéia. Um editorial de moda deve conter fotos com uma conexão entre si. Essa conexão pode ser um tipo de maquiagem, textura, cor, atitude, roupa, etc.

Eu espero que esse post possa mostrar para o fotógrafo iniciante que nada vem do acaso e que estamos buscando inspiração em tudo, seja no cinema, na literatura, na rua, nos livros e ou amor.

Foto e Tratamento: Leandro Neves
Modelo: Ana Carla Vanini
Styling: Gabriel Alves
Beauty: Roger Chips
Acessórios: Júlio Archanjo

É isso aí, um dia a gente fotografa para a Vogue!

Se vocês tem alguma dúvida, sugestão, reclamação, dica, etc, podem deixar um recado aqui ou pelo e-mail: dofotografo@gmail.com

Você está pronto para ser chamado de mestre?

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ÚLTIMA OPORTUNIDADE PARA ENTRAR NO
CONCURSO 2010 DA HASSELBLAD MASTERS
.

O prêmio Hasselblad Masters que a cada ano celebra talentos novos e consagrados da fotografia é um dos mais cobiçados da indústria fotográfica.

O prêmio Masters é concedido em reconhecimento a contribuição do fotógrafo para a arte da fotografia e são julgados pela complexidade fotográfica em geral, englobando a criatividade, composição, força conceitual
e habilidade técnica.

Entre os Masters de edições anteriores estão artistas de prestígio internacional, bem como promissores recém-chegados provenientes de inúmeras áreas da fotografia.

A Hasselblad escolherá 11 fotógrafos “Hasselblad Masters” nas seguintes categorias: Belas Artes (Fine Arts), Natureza/Paisagem, Social/Casamento, Retrato (Portrait), Moda (Fashion), Editorial, Produto, Arquitetura, Fotografia Geral, Vida Selvagem e Up and Coming.

O concurso está aberto a todos os fotógrafos profissionais que trabalham com máquinas de grande e médio formato, independente do formato ou sistema de câmara que utilizam e independente de como capturaram (Filme ou Digital). Excepcionalmente na categoria Up and Coming serão aceitos trabalhos de qualquer formato (inclusive 35mm filme ou digital). O mesmo fotógrafo pode se inscrever para diversas categorias.

Ao entrar na competição mundial Hasseblad Masters, você automaticamente estará participando de uma competição especial limitado a fotógrafos residentes na América Latina. Ou seja, quando você se registrar no Masters, você efetivamente estará participando das duas competições. O Latin American Masters se transformará em exposição e estará em exibição por toda a América Latina.

As inscrições devem ser feitas digitalmente (inclusive as capturadas com filme ou película) através dos links abaixo:

Masters

Up and Coming

O prazo termina no dia 31 de Dezembro de 2010

Veja também:  Exposição “The Hasselblad Master Awards”

É isso aí, um dia eu vou ser um Hasselblad Master . Rá!

Se vocês tem alguma dúvida, sugestão, reclamação, dica, etc, podem deixar um recado aqui, no orkut ou pelo e-mail: dofotografo@gmail.com

Como se tornar um fotógrafo de moda

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Depois do filme Blow Up do Antonioni, o fotógrafo de moda “alcançou” um status que é mantido até hoje. Carros, dinheiro, mulheres, festas e álcool é a imagem muitas vezes associada a esse tipo de fotógrafo. Verdade ou não, o fato é que para ser fotógrafo de moda é necessário muito mais do que conhecimento em fotografia, retoque de imagens, moda, maquiagem, etc.

Aliás, o título desse post, “Como se tornar um fotógrafo de moda”, é muito pretensioso e arrogante. Não se ensina ninguém a se tornar um fotógrafo de moda através de um post e nem detemos a verdade para poder assumir isso.

Assim como não é possível ensinar como desenhar uma coruja em dois passos, eu não posso dizer:

  1. Compre uma câmera.
  2. Seja um fotógrafo de moda

Aliás, eu nem sou fotógrafo de moda.  Sou um fotógrafo iniciante que está trilhando seu caminho para esse lado. Firula, mas é a verdade.

Estou escrevendo esse texto, pois recebi um e-mail bem bacana essa semana que é o seguinte:

“Olá pesquisando na Internet cheguei até você.

Creio que as perguntas sejam as mesmas de sempre mas, tenho que lhe perguntar.

Quero muito fazer Fotografia prestei o vestibular, e agora tenho poucos dias para decidir se faço ou não fotografia

Como está o mercado em relação à fotografia, eu fazendo fotografia existem campos de trabalho para essa profissão agências de modas, revistas etc.

quero muito fazer fotografia publicitaria, moda no meu caso …

Resumindo ..da pra se ganhar dinheiro fazendo FOTOGRAFIA .terei campo de trabalho pra isso ou fazendo serei só mais um amador tentando a sorte como fotografo…

agradeço deis de já aguardo um retorno”

Como falei, não se ensina alguém a ser fotógrafo em 2 ou 10 passos. Entretanto, vou, pela minha própria experiência, tentar dar um norte para quem está tentando entrar nessa área.

Primeiramente eu aconselho a ler meu outro artigo: Fotografia de moda, onde eu explico como o mercado de moda está dividido. Entender essas diferenças é importante para podermos separar mercados e analisar cada um separadamente. O ideal seria buscar números concretos, fazer pesquisas e montar um Plano de Negócios, mas mesmo assim, de forma superficial, dá para se ter uma idéia de mercado e dos campos de trabalho. Imagine a seguinte situação: estúdios que cobram R$700,00 a diária e estão sempre cheios, câmeras que custam R$10.000,00 somente o corpo, objetivas a R$3.500,00 ou R$9.000,00, computadores que não saem por menos de R$5.000,00, entre outras coisas são hoje equipamentos de boa parte dos meus amigos que são fotógrafos de “médio porte”. O que quero dizer com isso é que, se estão conseguindo comprar esse tipo de equipamento é porque estão ganhando dinheiro com fotografia. É uma análise rasa, mas dá para fazermos um panorama de como anda o mercado. Além disso, é só olharmos como toda hora surge um site de comportamento, agência de modelos, revistas de moda, marcas que precisam fazer seus catálogos, entre outras empreendimentos que demandam fotografia de moda.

Depois disso leia o seguinte livro: Fashion Photography – A Complete Guide to the Tools and Techniques of the Trade By Bruce Smith. Com ele é possível ter uma visão geral de todo o processo para se realizar uma fotografia de moda.  A partir desse momento caberá a você analisar qual o caminho a seguir, se fará uma faculdade de fotografia, se optará por ser assistente de um fotógrafo ou se vai fazer workshops com outros fotógrafos.

Basicamente um fotógrafo de moda poderá trabalhar das seguintes maneiras:

  • Fotografando editoriais de moda.
  • Fotografando catálogos de roupas.
  • Fotografando modelos e/ou atores para as agências.
  • Fotografando para bancos de imagens.
  • Fotografando para agências de notícias.
  • Fotografando beleza.
  • Fotografando retratos.
  • Foto para publicidade.
  • Prestando consultoria.
  • Ministrando cursos e workshops.

Antes de começar a fotografar nessas áreas ou prestar serviços, é necessário montar seu portfólio. Como fazer isso na prática.

  1. Busque referências de fotografia de moda. Um site bom é o http://fashiongonerogue.com e o http://thefashionisto.com
  2. Defina a foto que quer fazer. Comece a costruir seu portfólio com fotos “simples”. Exemplo:

    Heidi Mount by Hedi Slimane

  3. Depois da foto ser pensada, analise o que precisa para executá-la: fundo da foto, luz, roupa, maquiador, modelo, direção, etc.
  4. Para conseguir modelo, busque parcerias nas agências de modelos. Esse contato deve ser feito com o booker que é a pessoa que cuida das modelos.
  5. Para conseguir maquiador e cabelereiro, procure no orkut e nas escolas de beleza.
  6. Quem cuida da roupa é o produtor de moda ou stylist. No caso do fotógrafo iniciante pode ser um aluno de moda ou ele mesmo.
  7. Todos esse profissionais precisam de material fotográfico e essa será a moeda de troca. Portanto prepare um material com qualidade.
  8. Produza entre 20 e 25 fotos divididas em beleza, editorial, comercial, etc.
  9. Imprima esse material em um portfolio físico de tamanho médio, cerca de 25cm em um dos lados. Foto impressa sempre é melhor que foto no computador.
  10. Monte seu site e seu cartão de visitas.

Com esse material pronto é hora de “bater porta”. Procure pelos diretores de arte ou de fotografia, são eles que costumam contratar os fotógrafos para as pautas. Para marcas de roupa, quem contrata geralmente é o estilista ou o departamento de marketing. Procure por publicações e marcas pequenas para começar.

Para fotógrafo “nível médio”, geralmente ganha-se:

  • Por pauta: R$300 a R$400,00
  • Cobrir Fashion Weeks: R$2.000,00 a R$5.000,00
  • Book de modelo: R$400,00 a R$600,00
  • Lookbook: R$3.000,00 a R$6.000,00
  • Editorial de moda para revista: R$0,00 a ajuda de custo.

Sobre mim, de junho de 2009 a junho de 2010 eu decidi trabalhar em uma empresa de tecnologia, juntar dinheiro para comprar equipamento fotográfico e estudar fotografia e iluminação. Depois de ter trabalhado como assistente de um fotógrafo de moda eu resolvi que seguiria meu caminho sozinho e que durante um ano só pegaria trabalhos pequenos, daria workshops, palestras e me aprofundaria em tratamento de imagem, história da arte e da fotografia. Pretendo seguir esse ritmo até junho de 2011 antes ir atrás dos grandes jobs.  Todos os trabalhos que fiz até agora foram indicação de outras pessoas e cobrei muito barato por todos eles. Eu prefiro durante um mês fazer 20 pequenos trabalhos de R$300,00 do que cobrar R$1.500,00 por job e só fazer 2 a cada 30 dias. É uma estratégia minha que me atende muito bem nesse momento. Cabe cada um fazer a sua.

Esse texto não contém nenhuma verdade absoluta e mesmo que fosse um tese de mestrado, ainda seria só um guia simples do que é estar no mercado e ser um fotógrafo de moda de sucesso. O que tem acontecido comigo e que vejo na prática é, é que mais do que talento, é necessário ter amigos e saber caminhar por entre as pessoas. A maioria dos trabalhos são conseguidos assim: por indicação.

Para finalizar esse post, eu gostaria de deixar a dica do livro, que para mim, é o mais importante. Que deveria ser cabeceira de todo o fotógrafo. Aliás, eu acho que a gente deveria aprender sobre ele antes de aprendermos sobre iluminação.

Administração de Marketing – Philip Kotler

Administração de Marketing: A Bíblia do Marketing

É isso aí, um dia a gente vira o Helmut Newton !

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Exposição “The Hasselblad Master Awards”

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O prêmio Hasselblad Masters é um dos mais prestigiados prêmios da indústria fotográfica e a cada ano celebra o talento do que  há de melhor na fotografia. Master Awards  são concedidos em reconhecimento a fotógrafos que contribuiram  para a arte da fotografia e são julgados na capacidade fotográfica em geral, abrangendo a criatividade, composição, força conceitual e habilidade técnica. Prêmios anteriores incluiram tanto os artistas de renome de prestígio internacional, assim como os novatos promissores em um vasto leque de áreas e disciplinas.

Com mais de 150 anos a empresa sueca Hasselblad produz as câmeras mais usadas em publicidade e moda e é objeto de consumo de milhares de fotógrafos.

Essa é uma oportunidade única para conhecermos excelentes trabalhos que são referências em diversas áreas como retrato, moda, publicidade, natureza, casamento, etc.

É isso aí, um dia eu vou ser um Hasselblad Master . Rá!

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Review Estúdio Brasil 2010

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6 dias entre workshops, palestras, bate-papos, demonstrações, exposições e networking com mais de 1.000 profissionais da área de fotografia. Esse poderia ser um resumo do que foi o excelente Estúdio Brasil 2010.

Antes de começar a escrever um review sobre o que eu achei do congresso, eu preciso agradecer o site Fotocolagem e a Escola Riguardare por terem me premiado com um par de ingresso para o Estúdio Brasil 2010. Eu queria muito ir, mas não comprei meu ingresso, pois estava juntando dinheiro para trocar de computador. Poder participar do congresso foi uma experiência maravilhosa.

Sobre o Estúdio Brasil 2010, ele é o maior congresso de fotografia de estúdio da américa latina e esse ano reuniu palestrantes brasileiros e americanos especialistas em diversas áreas como moda, culinária, books, gestantes, produtos, retratos, etc.

Cheguei cedo no primeiro dia, pois tive medo de haver alguma demora no credenciamento, mas não houve problema algum. Todo o staff era muito educado e a entrada para as palestras ocorreu de forma tranquila e muito bem organizada.

Não assisti todas as palestras do evento, pois aproveitei para fechar negócios, fazer networking, assistir apresentações paralelas e curar a ressaca do dia seguinte do happy-hour que o congresso ofereceu.

As palestras que assisti foram as seguintes:

O MERCADO DA MODA – EDITORIAIS E CAMPANHAS

A primeira palestra do Estúdio Brasil 2010 foi ministrada por Aleksandar Srdic, fotógrafo de moda paulistano que explicou o processo de uma campanha e de um editorial de moda.

Srdic iniciou sua palestra falando sobre quais são os profissionais que fazem uma fotografia de moda e salientou que sem eles o resultado final fica comprometido. O principais profissionais, de forma enxuta, são:

  • Fotógrafo
  • Stylist(quem arrumas as roupas e produz a modelo)
  • Maquiador
  • Modelo

Também diferenciou o Editorial de Moda das Campanhas da seguinte forma:

Editorial de Moda

  • Conta uma história
  • É feito para revista
  • Tem um briefing mais maleável
  • Sem fim comercial
  • Budget limitado
  • O cliente é a editora

O processo ocorre da seguinte forma:

  1. Contato da editora com o fotógrafo
  2. Briefing
  3. Proposta de cachê feito pela editora

Depois disso é feito uma reunião com o editor de moda da revista, com o fotógrafo e o stylist para discutir a idéia central, quem será  a equipe, os prazos, locação, etc.

Cabe ao fotógrafo definir e gerenciar a organização do tempo, direção do set, integração da equipe, direção da modelo, entre outras coisas.

Depois das fotos feitas a edição(escolha) é feita pela editora junto com o fotógrafo e depois são tratadas pelo fotógrafo, pela revista ou por um estúdio de tratamento. Nesse caso, Srdic explicou bem que um estúdio de tratamento está muito melhor capacitado para tratar as imagens do que ele e que deixar o tratamento para a editora deve ser a última opção. Ele indicou dois estúdios de tratamento o www.fujocka.com.br e o www.lacreative.com.br.

Campanha de Moda

  • Seu cliente é a marca
  • O Briefing é fechado
  • Orçamento é proposto pelo fotógrafo
  • A verba é boa
  • A funções são bem definidas
  • O fim é comercial

Ele mostrou um exemplo de briefing de campanha de moda.

  • 18 fotos finais
  • 1 diária
  • 6 meses de vinculação
  • Mídia impressa
  • 2 modelos(uma já estava escolhida e ele escolheria o modelo)

A reunião é feita com a agência ou com o cliente(estilista, diretor de arte, etc) onde é passado o briefing do que será feito. Nesse caso, não há muito espaço para o fotógrafo mudar algo, pois tudo já foi “resolvido” antes.

Para montar o orçamento para esse tipo de trabalho precisa-se levantar o seguintes custos:

  • Locação de equipamento(iluminação e Hasselblad)
  • Produtor de set(um tipo de faz tudo)
  • Catering(alimentação)
  • Aluguel do estúdio
  • Pre-lighting(teste com as luzes no dia anterior)

Aqui também cabe ao fotógrafo definir e gerenciar a organização do tempo, direção do set, integração da equipe, direção da modelo, entre outras coisas. Muito comum o cliente estar presente e para isso é comum ter uma tv de plasma ou um computador para o cliente e a equipe ver as fotos em tempo real.

Depois dessas explicações Srdic mostrou na prática um photo shoot com 4 modelos e um cenário montando em cima do palco  e utilizou uma 5D Mark II e o software Capture One Pro para capturar e processar os arquivos em RAW.

O mais importante na palestra do Srdic foi vermos como ele dirige as modelos e que o fato de não ter um estúdio e equipamento pesados não impede o fotógrafo de trabalhar.

 

EQUIPAMENTO FOTOGRÁFICO DIGITAL: HOJE E O FUTURO

Thales Trigo, cujos livros fazem parte de qualquer bibliografia básica nas faculdades e cursos de fotografia, falou sobre como a imagem digital é estruturada, os tipos de câmeras digitais, as novas tecnologias, entre outras coisas.

O Thales salientou que não é essencial ter um back-digital* para moda ou publicidade, pois a Canon e a Nikon já são suficientes e que isso era muitas vezes usado por puro marketing. Para mim, isso foi de extrema importãncia, pois eu pretendia comprar uma Mamiya 645 e depois comprar um back-digital* para ela. Não que eu tenha esse dinheiro, mas essa palestra do Thales me economizou uns R$10.000,00.

*Back-digital é como se fosse um chassi que você acopla em uma câmera, normalmente de filme, e ele lhe permite capturar grandes resoluções em digital(30, 40, 50 megapixels). Há também os backs de filme 120mm, polaroid, 35mm, etc. Ou seja, o fotógrafo que tem uma câmera dessa, pode fazer a mesma foto de diversas formas, é só trocar o back.

 

LINGUAGEM FOTOGRÁFICA

É muito difícil escrever sobre a palestra do Claudio Feijó. Primeiro por ela ser subjetiva demais e segundo por ela ter mexido tanto comigo que ainda estou maturando as idéias que ele apresentou.

Por mais que eu tente detalhar, só que esteve lá poderá entender a força daquelas palavras. Feijó apresentou várias idéias, muitas vezes desconexas, para falar de fotografia(sem falar de fotografia). Sua palestra foi, basicamente dividida em três partes:

  • O Território (o estúdio do fotógrafo)
  • O Ser (o fotógrafo)
  • A Imagem(a foto em si)

Como eu não vou conseguir reunir todas idéias juntas do Feijó, vou escrever as que mais me marcaram durante a palestra dele.

“Quando fugimos de imitar, estamos negando nossa espécie”. Sobre como faz parte do homem imitar, vide o bocejo.

“Imitar é sempre melhor que invejar”

“Mais vê na imagem quem tem tem mais repertório” Sobre como a imagem é maior que o fotógrafo, pois depende da visão de quem vê.

“O fotógrafo tende ao narcisimo”

Outra dica do Feijó foi: Estudem Gestalt.

Eu sinto que deixei passar muitas coisas da palestra dele. Eu prestei antenção, mas ainda não estava preparado para entender.

 

FOTOGRAFANDO MODELOS

A palestra da norte-americana Mary DuPrie foi marcada por muita prática e pequenas dicas de direção, que ao meu ver, são muito importantes. Algumas pessoas reclamaram da palestra dela, mas é importante lembrar que direção de modelos não é algo que você aprende em 2 horas, mas leva-se anos para desenvolver seu estilo e sua forma de dirigir. É necessário ter experiência, não só fotográfica como de vida.

Antes de começar sua palestra, DuPrie deixou bem claro que aquelas dicas eram para uma fotografia mais comercial e que para foto de moda as técnicas era um pouco diferentes. Suas principais dicas foram:

  • Fotografar com lentes curtas(50mm, 70mm para ficar próximo da modelo).
  • Não usar jóias(para não desviar a atenção de que olha a foto).
  • Não deixar a modelo usar roupas largas.
  • Trocar de lugar com a modelo(ficar na pode dela e mostrar o que se espera).
  • O nariz da modelo deve apontar para a lente e não os olhos.
  • Começar o shooting com uma iluminação bem básica.
  • Deixar o espaço livre entre os braços da modelo(para ela não virar uma coluna).
  • Dizer a modelo o que se está fotografando.
  • Modelos com mão no rosto só as experientes(as novatas não sabem como fazer).
  • Aprender através de catálogos.

 

ILUMINAÇÃO E O PODEROSO RETRATO

Uma das palestras que eu mais esperava ver e um fotógrafo que eu já acompanho faz tempo, Michael Grecco era uma das maiores atrações do Estúdio Brasil 2010.

Ele começou a sua palestra com o polêmico vídeo do Harlan Ellison:

Depois isso, Grecco passou boa parte de sua palestra mostrando fotos suas e falando sobre seu projeto que consiste de fotos sobre a indústria pornô em Las Vegas. Isso desapontou algumas pessoas que queriam ver as técnicas dele. Como Grecco é um Hasselblad Master 2010 é óbvio que eu não iria perder nada de sua palestra.

Algumas pessoas levantaram e foram embora, mas nos últimos 30 minutos de sua palestra, Grecco começou a parte prática e explicou sua iluminação.

Para surpresa de todos, sua iluminação é a mais simples possível. A invés de gigantes octobox, Grecco utilizou uma pequena softbox bem próxima da modelo para gerar um grande contraste. Disse ainda que muitas fotos são feitas com 3 pontos abaixo para dar mais contraste ainda. Uma dica dele era usar a striplight na vertical, pois ela agiria como key-light e fill-light ao mesmo tempo

 

DO LUGAR COMUM AO BOOK DIFERENCIADO

Joel e Isa Reichert fizeram um show a parte. Com mais de 20 anos de experiência, eles mostraram como sair do lugar comum com apena uma fonte de luz. Claro que só iluminação não é a palavra chave, pois eles mostraram uma forma de dirigir modelos que não foi vista nas outras palestras.

Essas foram as frases e idéias que mais me chamaram atenção na palestra deles:

“Não dá para falar de fotografia sem viver da fotografia”.

“O fato de dominar a técnica nos liberta”.

“Sombra é tendência”

“Copiar uma foto é plágio. Copiar várias é pesquisa”

Além disso, eles mostram na prática alguns esquemas bem simples de iluminação como uma fonte de luz, uma fonte de luz dura, uma fonte de luz dura, mas com um striplight para fazer o recorte, entre outras. A última luz que usaram foi um esquema parecido com esse:

 

Tudo em F/8

Queria achar a foto final. Depois vou pedir para eles. Depois da palestra eu fui bater um papo com o Joel e ele me explicou que trabalha a relação dos flashes em cerca de 1 ponto e que no fundo branco, normalmente se usa 1 ponto a mais.

Técnicas de iluminação a parte, o que mais me surpreendeu na palestra deles foi a forma como dirigiram os modelos. Além de colocarem música, o Joel mostrava todo o tempo a pose que ele queria. Além disso, havia uma direção verbal muito forte. Para conseguir esse tipo de direção, a Isa me disse que não estudou por nenhum livro e que isso foi é experiência acumulada durante, mas que livros de técnicas podem ajudar.

Quem tiver no sul eu aconselho a fazer o workshop deles. A palestra foi show.

 

CONCLUSÃO

Eu optei por não assistir todas as palestras e aproveitar os eventos paralelos e conhecer outras pessoas, mas me arrependo de não ter visto a palestra do Comodo e do Newton Medeiros no núcleo de Tecnologia.

Aproveitei e comprei o livro Iluminação em Estúdio do Christopher Grey, um DVD de tratamento de imagem e mais umas coisas.

Outra experiência gratificante foi poder ver a exposição da Hahnemühle. Fiquei apaixonado por algumas obras. Queria comprar uma, mas não estava a venda, pois ainda haveria uma nova exposição. Minha obra favorita era Alexander Bayer – Agravic. Vou tentar comprar direto com o fotógrafo.

O Estúdio Brasil 2010 não é um lugar para se aprnder todas as técnicas de fotografia de estúdio, mas uma oportunidade de aprender processos. Claro que se prestarmos atenção aprenderemos algumas técnicas. Volto a repetir, o mais importante é aprender processos, aprendermos como fazem os fotógrafos mais experientes para podermos ver o que fazemos de errado, o que fazemos certo e o que eles fazem de errado e que nós iremos revolucionar.

É isso aí, ano que vem tem mai s.

Se vocês tem alguma dúvida, sugestão, reclamação, dica, etc, podem deixar um recado aqui, no orkut ou pelo e-mail: dofotografo@gmail.com

 


“Não importa de onde você vem, nem onde você está, o importante é saber onde se quer chegar”

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